Lá fora procurando em silêncio a corrente amena de força quebrada, viro-me no toque suave da brisa, recuo virando-me em mim, para virar de volta a consciência quente de mim ainda adormecida em correntes confusas...
O silêncio quebrado espontaneamente pelo ritmo constante incomoda-me, puxo-me atrás, só recuando agora, não girando e volto-me à frente, finjo ignorar e passo pelo lado entrando cá fora, continuando dentro, sempre dentro...
Imagino-me a voltar quando de facto já estou de volta, penso em ficar e ainda volto, voltando-me outra vez, mas sigo, não se para em movimento... parando a vontade sigo portanto, mas ficando, fica sempre algo onde paramos, não eu, só eu e continuo a imaginar...
Agora já chegando, talvez sem nunca ter saido, chego voltando, procuro e volto a girar, sento-me, levanto-me o movimento é constante, espontâneo, mas constante. Não fico, também não volto, sigo, vou, chego e não paro, giro outra vez e recuo, primeiro atrás e depois voltando, contorno, adio, volto para, paro. Paro demasiado, agora fico mas volto, corro agora... pela primeira vez e deixo ficar em mim o lá de agora, para depois o recuperar só, sendo...
Giro sobre mim e volto para a consciência do que não sai, recupero a força e prossigo mais uma vez sem sair. É tarde que se faz tarde e eu? Volto ou fico? Nada... apenas a roda...